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Pneu pode ficar mais caro com pressão por tarifa maior de importação

Pneu pode ficar mais caro com pressão por tarifa maior de importação

Pneu pode ficar mais caro com pressão por tarifa maior de importação

Para associação dos fabricantes nacionais, os produtos vindos da China estão colocando em risco toda a cadeia produtiva nacional


Por Autopapo


Os pneus importados podem ficar mais caros se a demanda dos fabricantes nacionais, representados pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), for atendida: eles pedem ao Governo Federal um aumento na tarifa de importação.


Dados da entidade, levantados com base nas informações de importação da Receita Federal, mostram que 50% dos pneus importados da Ásia entram no país com preços inferiores ao das matérias primas usadas no produto e 100% das importações estão abaixo do custo de produção industrial.


“Essa concorrência desleal está ameaçando empregos, coloca investimentos futuros em risco e traz desorganização da cadeia produtiva, afetando também produtores de borracha, de têxteis, de produtos químicos e de aço, insumos usados largamente na produção de pneus”, diz Klaus Curt Müller, presidente da ANIP.


Contra pneu importado?


O presidente da ANIP enfatiza que a entidade e os fabricantes não são os pneus importados. “O que queremos é garantir condições isonômicas de competição e medidas para corrigir a concorrência desleal que se instalou no comércio internacional de pneus com o Brasil”.


O Brasil tem hoje 11 fabricantes de pneus com operações no país. São 21 plantas industriais, distribuídas por 7 estados. Este conjunto foi responsável pela venda de 52 milhões de pneus no mercado local em 2023. As fabricantes instaladas no país investiram nos últimos 10 anos cerca de R$ 11 bilhões.


Inmetro apreende pneus importados


Em maio, o Inmetro em operação com a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização realizou uma operação que tinha como alvo pneus importados de forma irregular para o Brasil. Ao todo, foram verificados 74.196 produtos em 18 estados; realizadas 227 visitas em estabelecimentos comercias e portos alfandegários, resultando na identificação de 730 produtos irregulares, principalmente nas regiões norte, sudeste e centro-oeste.




Fonte: https://autopapo.uol.com.br/

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